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Fundamentos das Práticas de Enfermagem

Institucionalizada na Inglaterra no século XIX, pelas mãos de Florence Nightingale, e, em nosso país, no começo do século XX, a enfermagem originou-se com o ato natural do ser humano de cuidado e preservação da vida do outro, em uma época marcada por guerras, na época, a Guerra da Criméia (Inglaterra, França e Turquia declaram guerra à Rússia), que estendeu-se por três longos anos. Florence Nightingale é britânica e considerada o ícone criador da enfermagem tradicional (FRAZÃO Dilma, 2020), que mais tarde viria a ser a enfermagem moderna. Além disso, ela foi a criadora da primeira escola de enfermagem. Antes de Florence, a enfermagem era considerada uma profissão de religião e caridade (PADILHA Maria, 1999), o que explica atualmente a visão ainda retrógada do profissional enfermeiro, marcada por distorções e anulações da visão científica tão necessária para existência da profissão. Apesar disso, é inegável a influência religiosa-histórica na enfermagem. Desde o princípio, a medicina foi baseada em crenças e atos mágicos, com sacerdotes que acreditavam em talismãs e demônios, que, segundo o pensamento da época, eram os responsáveis pelas pragas e doenças, que eram enxergadas como uma punição de um Ser Superior. O perigo dessa visão, era que os enfermos acabavam por receber apenas tratamento espiritual e sem fundamento científico.