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Desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiência física

O presente artigo tem como objetivo apresentar as possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem de crianças com deficiência física e como surgiu, na história do Brasil, o trabalho direcionado a atender pessoas com deficiência. Com base no objetivo proposto foi feito um estudo bibliográfico e descritivo acerca das habilidades que podem se trabalhar e desenvolver como aspecto modificador no processo do desenvolvimento educacional das pessoas com deficiência física, que se diferencia do desenvolvimento de uma criança normal apenas pelo tempo cronológico que leva em consideração as fases do desenvolvimento. Sendo assim, as vivências que permeiam este processo são expostas da mesma maneira para todos, mesmo que sua significância seja uma experiência impar para cada um. Observou-se que, além de toda a adaptação que o sistema educacional deve ter para receber e educar o deficiente físico – estrutura física, educadores, normas de inclusão – é necessário também, que o próprio deficiente sinta necessidade de se adaptar e estruturar-se como sujeito ativo na sociedade.

Este artigo foi elaborado com objetivo de um estudo que vise a compreensão a cerca do processo de aprendizagem e desenvolvimento de crianças com deficiência física, dentre os quais envolvem não só adaptações de politicas como também de materiais didáticos.

A ampliação dos direitos relacionados aos deficientes no âmbito educacional possibilitaram a inclusão e o crescimento de possibilidades que estimulem o desenvolvimento de novas habilidades para as crianças com deficiência física. Propondo assim que, embora necessitem de estímulos diferentes, precisam da inter-relação que o contexto escolar oferece.

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

Algumas das dificuldades relacionadas ao desenvolvimento de crianças com deficiência estão relacionadas à indefinição do conceito de deficiência tanto para o modelo médico quanto social, de acordo com Maciel (2000), este fato transforma as pessoas deficientes (seja qual for o tipo de deficiência) em alguém incapaz e sem direitos, sempre deixado em segundo plano.

Segundo Nogueira (2008) citado por Souza e Tavares (2010), no decorrer da história da humanidade o deficiente sempre foi visto como vítima, no século XV, na Roma Antiga as crianças que nasciam com alguma deformidade eram jogadas nos rios ou esgotos ou ainda deixadas nas igrejas, em abrigos onde em que ficavam isoladas da convivência social. Estas pessoas eram vistas pelo oque faltava no seu funcionamento, não havia o pensamento contemporâneo em suas habilidades ou capacidades, eram desprezadas por não saber ou conseguir nenhuma função ativa na sociedade (JANUZZI, 2004).

A educação para pessoas com deficiência no Brasil teve como marco a criação do Instituto Menino Cego em 1854, hoje é o Instituto Benjamin Constant, e também do Instituto dos Surdo-Mudos em 1857, que hoje é o Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES. O incentivo a educação especial iniciou-se de forma isolada, beneficiando mais as deficiências auditivas e visuais e em menor escala a deficiência física. Nos anos 50 o governo federal assumiu o atendimento educacional de pessoas com deficiência e começou com a implantação de campanhas voltadas para todos os tipos de deficiência (MIRANDA, 2004).

De acordo com Bobbio (1992), as mudanças mais significativas ocorreram no século XX. As pessoas com deficiências passaram enfim a ser considerados cidadãos e a possuir direitos e deveres com relação à sociedade. A Constituição Federal de 1988, preconiza que o bem estar deve ser um direito de todos sem qualquer forma de preconceito no que diz respeito à origem, raça, cor, sexo ou qualquer outra forma de discriminação. A Inclusão Social e a Educação Especial no Brasil estão dispostas pela Lei n. 7.853, de 24 de outubro de 1989, em que a inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial como modalidade educativa deve abranger a educação precoce até a reabilitação profissional, com currículos e exigências a diploma.

A deficiência física, de maneira geral, pode ser entendida como a apresentação de algum comprometimento de uma ou diversas funções motoras de um organismo físico, podendo variar de grau (leve moderada ou grave) de acordo com cada indivíduo e sua abrangência. Na sociedade esta é uma definição que merece atenção, pois é a partir do entendimento e compreensão do que é a deficiência física e quais as necessidades que esta abarca que são tomadas decisões com objetivo de melhorias no atendimento, inclusive educacional destes indivíduos (GODÓI, 2006). Segundo Lévi-Strauss, citado por Godói (2006), as diferenças existem e não devem ser escondidas, é preciso reconhecê-las e assumi-las.

A deficiência física pode ainda ser entendida como a dificuldade de movimentação que impeça a pessoa de uma vida independente, ou ainda como uma desvantagem que limita ou mesmo impede a locomoção motora, resultante de uma incapacidade ou comprometimento. Pode também ser percebida como um distúrbio da estrutura anatômica ou de sua função que impeça ou dificulte a atividade motora do indivíduo (TEIXEIRA, 2010).

Nos últimos anos a educação escolar para alunos com deficiência vem ganhando atenção devido ao aumento dos mesmos às escolas comuns e também pelo fato de gerar desafios pedagógicos aos professores. A inclusão destes alunos no âmbito escolar não possui sentido algum se não estiverem inclusos em processos significativos de aprendizagem, porém é pertinente que a escola se adeque as modificações necessárias para oferecer a este indivíduo as devidas oportunidades pedagógicas (BERNAL, 2010).

O desenvolvimento não ocorre da mesma forma para todas as crianças, pois cada uma delas possuem características estruturais e genéticas diferentes. Godói, Galasso e Miosso (2006) salientam que o desenvolvimento da criança deficiente física ocorre como da criança sem deficiência, a diferença esta nas fases do desenvolvimento e no tempo cronológico, sendo que a criança com deficiência física inicia seu desenvolvimento mais tarde devido ao seu ritmo na execução de suas ações.

De acordo com Bernal (2010), a criança com deficiência física como todas as outras deficiências se desenvolve através das vivências sociais que englobam o âmbito familiar, o espaço escolar ou até mesmo o ambiente terapêutico a final todos são espaços de ensino.

A deficiência física compromete os sistemas osteoarticular, muscular e o nervoso, sendo que quaisquer uns desses sistemas afetados podem resultar em uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho motor (FERLINI; CAVALARI, 2010). De acordo com Texeira (2010), existem diversas causas correlacionadas à deficiência física como, por exemplo, as causas pré-natais que ocorrem antes do nascimento da criança e pode ser devido a um aborto mal sucedido, perda de sangue ou complicações referentes à hipertensão; Causas Perinatais relacionadas a problemas respiratórios, a falta de oxigênio no cérebro no momento do nascimento e as causas pós-natal que podem ocorrer devido a uma inflamação das meninges (Meningite), parada cardíaca em que o coração bate de forma insuficiente. Em relação a jovens adultos a mesma autora salienta que a deficiência física ocorre devido a uma lesão medular que se da através de um evento traumático como acidentes automobilísticos, arma de fogo, mergulho e também devido a um aneurisma ou acidente vascular cerebral entre outros.

Para Macedo (2008), pode-se encontrar entre as várias formas de deficiência física a:

– Paraplegia: Ocorre a paralisia dos dois membros inferiores do corpo;

– Paraparesia: É a paralisia parcial dos membros inferiores;

– Monoplegia: Paralisia de um só membro (superior ou inferior);

– Monoparesia: Paralisia leve de um só membro (superior ou inferior);

– Tetraplegia: Ocorre quando há paralisia dos quatro membros (braços e pernas);

– Tetraparesia: Leva a paralisia parcial dos movimentos dos membros inferiores e superiores;

– Triplegia: Ocorre a paralisia de três membros do corpo;

– Triparesia: É a perda parcial dos movimentos de três membros do corpo;

– Hemiplegia: Paralisia de um dos hemisférios do corpo;

– Hemiparesia: Paralisia leve de um dos hemisférios do corpo;

– Malformação Congênita: É uma anomalia presente desde o nascimento.

A educação deve proporcionar a criança deficiente física tudo aquilo que os outros alunos vivenciam. Ele necessita experimentar, movimentar-se e se deslocar mesmo que seja de uma forma diferente. Schirmer et al (2007), destacam a importância em o professor conhecer os tipos de deficiência física, pois para cada limitação é necessário elaborar estratégias de ensino utilizando recursos didáticos e equipamentos adequados que visam o ensino e o desenvolvimento do aluno. Para os mesmos autores, o educando que tem deficiência física só irá adquirir conhecimento e interagir com o ambiente em que está inserido se possuir as circunstâncias adequadas para sua locomoção, comunicação, para seu bem-estar e segurança. São esses recursos humanos que trazem a autonomia que essas crianças necessitam.

É o meio em que o deficiente físico está inserido deve ser desafiador para o seu desenvolvimento, a plasticidade neural demostra que o ser humano é ilimitado, quanto mais desafios surgem no cotidiano educacional, mais o deficiente responde e desenvolve habilidades perdidas ou que nunca se desenvolveram (SCHIRMER et. al, 2007).

Souza e Tavares (2010), salientam que há muitas escolas que possuem deficientes físicos, porém não possuem o preparo adequado para garantir o desenvolvimento escolar dos mesmos. Os autores ainda destacam que é papel fundamental do professor buscar aperfeiçoamento e novas técnicas didáticas e pedagógicas para o auxilio dos excepcionais.

Godói, Galasso e Miosso (2006), descrevem algumas adaptações criadas por terapeuta ocupacional que auxiliam no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças com deficiência física que são:

– Aparelhos usados para prender o lápis: o professor junto ao educando verifica qual a melhor posição para posicionar o lápis de escrever, para que fique firme e assim possibilite ao mesmo à escrita;

– Engrossamento de lápis: É utilizado para que o educando consiga melhor segurar o lápis, pode ser feito com espuma ou até mesmo com massinha de modular.
– Pulseiras diversas: Utilizadas para controlar a movimentação involuntária;
– Capacete com ponteira: Nesta ponteira o professor irá colocar um lápis para que a criança com o movimento da cabeça consiga digitar no computador.

É importante que a criança com comprometimento físico seja vista como alguém que por trás da deficiência, precisa das mesmas oportunidades de qualquer outra criança e que a forma como é vista pelos seus familiares e pela a escola traga benefícios à sua afetividade, pois é este fator um dos elementos mais importantes para sua evolução.


Somos mais do que meros humanos, somos um amontoado de coisas, experiências e relações; e é a partir dessas relações daquilo que nos acontece e de como lidamos que vai determinar como nos colocamos no mundo, marionetes ou sujeitos que escrevem sua própria historia.


De acordo com Piaget (1973), o sujeito adquire conhecimento a partir do momento em que se coloca em contato com o mundo. A construção de seu conhecimento se dá na relação com o meio, e viver esse meio, trocando, discriminando, e se adaptando em estímulos e sensações… Sou eu e o mundo. Já para Vygotsky (1987), a criança quando nasce está inserida em um meio social, sua família. É através da família que se estabelecem as primeiras relações de linguagem e interações.

Será nessa convivência com os adultos que as crianças conhecerão o mundo. A cultura contará muito na passagem de informações para esse novo ser, o adulto será um mediador de informações da criança com o meio. Já para Wallon (1989), a criança é um ser emocional, que vai se constituindo, e toda a sua compreensão do mundo será pelos olhos dos adultos. É através dos conflitos internos que a criança se desenvolve. O que podemos perceber de relação entre esses três estudiosos, é que o aprendizado se dá através das relações e das interações com as pessoas e com o meio em que as mesmas estão interagindo afim de que se desenvolvam seus potenciais.

De acordo com o Ministério da Saúde – Coordenação de Atenção a Grupos Especiais (1995) citado por Teixeira (2010), a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima de em torno de 10% das pessoas nos países desenvolvidos tenham algum tipo de deficiência, nos países em desenvolvimento cerca de 12% a 15%, destes, 20% seriam portadores de deficiência física. Considerando o total de deficientes por qualquer tipo de deficiência, estima-se que apenas uma porcentagem de 2% recebe tratamento especializado.

A constituição Federal de 1988 diz que é competência da União, Estado, Distrito Federal e Municípios, oferecer saúde e dar proteção às pessoas com deficiência. O artigo 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90) estabelece que é responsabilidade dos pais e responsáveis matricularem seus filhos em escola regular (BRASIL, 1990). Muitas famílias não acreditam que a escola possa de alguma forma, contribuir para que a criança com deficiência física consiga assimilar os conhecimentos ofertados pelos professores, pelo contrário, em muitos lares os deficientes físicos são impedidos e desacreditados de que possuam igualmente potencial as crianças consideradas normais; alguns pais no intuito de proteger seus filhos contra o preconceito tomam a decisão de que estes não participarão do meio social escolar. A única diferença está na maneira como enxergamos e tratamos temas como potencialidades e possibilidades.

Não temos como voltar no tempo e apagar muito do que foi feito e dito acerca dos deficientes, mas temos como elaborar ações que tenham por objetivo auxiliar os deficientes físicos dentro da escola. A escola deve ser o exemplo para sua comunidade, é através dela que se deve incitar a diminuição das diferenças, fazendo com que o aluno com deficiência física permanece na escola e tenha êxito em seu desenvolvimento, encorajando-o em suas relações sociais e familiares. A deficiência física pode impedir a pessoa de realizar suas atividades da forma convencional, mas não deve nunca, excluí-la do mundo.

De acordo com Schirmer et al (2007), a deficiência física apresenta muitos comprometimentos em relação às funções motoras de um organismo. Em uma paralisia cerebral, não é o cérebro que deixa de funcionar, e sim, ele deixa de comandar aos músculos que sucessivamente deixam de responder. Alguns deficientes se utilizam de aparatos para ajudarem em sua locomoção, podemos citar: o andador, a cadeira de roda dirigida pelo aluno, ou por outras pessoas entre outros. Esses comprometimentos podem vir acompanhados de alguns problemas, como a dificuldade na linguagem (disartria, anartria…), dificuldades visuais, e auditivas. Sem contar que em muitas situações o professor deve ser um pouco de tudo, médico, enfermeiro, psicólogo, pai, mãe. Algumas crianças não conseguem realizar suas atividades sozinhas, precisando de ajuda para ir ao banheiro, comer, escrever, desenhar, onde se torna essencial a presença de um profissional bem treinado e que tenha conhecimento em torno do desenvolvimento de uma criança com deficiência.

Vygotsky (1999), nos fala que o desenvolvimento da criança passa por muitas transformações, todo o conteúdo de brincadeiras vai depender da percepção que esta tem dos objetos, das pessoas e da urgência que tem em se relacionar com o mundo que a cerca. As brincadeiras e os jogos são ferramentas indispensáveis durante o processo de aprendizagem das crianças com deficiência. Vygotsky (1999), afirmou que é no brincar que a criança consegue aprender a agir. Trabalha-se na esfera cognitiva, onde depende das motivações internas da criança e não daquilo que é oferecido pelo exterior. O jogo tem um papel crucial, pois ele oferta à criança a possibilidade de se incluir sem julgamento, com liberdade, sem pressões, incentivando a aprendizagem e criando um clima de descoberta.

Um trabalho que deu certo foi no curso de Filosofia e Ciências – UNESP – Campus Marília – em que participaram do processo 18 alunos com deficiência física. Os pesquisadores aplicaram inúmeras brincadeiras e jogos. Entre eles podemos citar a corrida de cadeira de rodas, corrida carregando uma bola, gincana, mímicas, futebol, alongamento, mãe da rua, vôlei, relaxamento, queima, qual é a musica, mês, futebol de cadeira de rodas e tiro ao alvo oficina de brinquedos. Todas essas brincadeiras e jogos tem papel fundamental no desenvolvimento e interação das crianças com deficiência física. O resultado foi satisfatório, permitiu a observação dos alunos com deficiência acerca de sua: 1. postura; 2. como se posicionava durante as atividades; 3. como se locomoviam para realizarem as atividades; 4. qual foi a contribuição para o desenvolvimento do aluno; em suma ouve um resultado muito positivo (BRACCIALLI, MANZINI E REGANHAN, 2004). O que percebemos quando nos deparamos com um trabalho desse porte, é que todos têm capacidades e potencialidades e não é porque há alguma limitação de um corpo, que eu vou deixar de fazer algo que me realize como pessoa ativa e consciente dentro de uma sociedade.

CONCLUSÃO

Sempre quando saímos do nosso centro de conforto e ousamos ir além de nossos horizontes, temos uma sensação de insegurança, aquilo que não conhecemos causa desconforto. A explanação de informações acerca de pessoas com deficiência física deveria ser prioridade nas escolas, afim de enxergarmos o diferente como habitual. Temos um longo caminho pela frente, retirar os rótulos, minimizar os preconceitos, tornar uma sociedade mais justa. A própria pessoa com deficiência precisa voltar para si com o objetivo de ultrapassar barreiras, muitas vezes impostas por ela mesma. As escolas deverão equipar-se de materiais como possibilidade a atender as necessidades de crianças com deficiência física. Uma melhor formação acadêmica ao professor, principalmente com relação aos assuntos ligados ao desenvolvimento da criança com deficiência. O professor deve incentivá-lo sempre na realização de atividades que o estimulem a acreditar nas suas capacidades dentro da realidade e da deficiência que este apresenta. As experiências positivas de se encontrar como parte de um grupo é motivadora e faz com que a criança com deficiência física não se sinta tão diferente dos outros, porque deficiência não é doença, mas sim uma condição especial de estar no mundo e ser notado.

É verdade que o desenvolvimento de uma criança acometida por uma deficiência física seja esta neurológica ou não, poderá apresentar dificuldades na relação do aprender e também no brincar. Piaget (1973), em sua teoria fala que ao brincar a criança apresentar uma ordem entre os objetos, se olharmos para algumas deficiências físicas, concluiremos que em muitos casos se torna quase impossível essa atividade. Então será este educador que construirá uma ponte de acesso para a integração desta criança com o mundo da brincadeira, ultrapassando assim as barreiras motoras, sensoriais e cognitivas, proporcionando a criança o contato com atividades que a farão responder diferentemente ao ambiente. Se pensarmos em um lugar ideal para que as crianças com deficiência física estivessem, imaginaríamos um lugar com todas as condições estruturais, ergonômicas, psicológicas e educacionais perfeitas. E é nessa escola que a criança deveria ter acesso a vivenciar e explorar, tocando, discriminando e vivenciando suas possíveis possibilidades.

O deficiente físico é uma pessoa como qualquer outra, possuidor de direitos e deveres. Não é somente um sistema educacional que deverá apresentar mudanças, mas a sociedade em geral, mas em principal o próprio deficiente deve se colocar no mundo como sujeito ativo, conhecedor de sua realidade e singularidade. E será dessa forma que o educando deverá pensar este indivíduo, que diferente daqueles que não apresentam uma condição física diferente, possui habilidades e meios de aprender. Faz-se necessário diminuir ou quem sabe eliminar as crenças de que os deficientes são incapazes. É necessário olhar para a deficiência física sem preconceito, ou pelo com respeito. E o respeito equivale a permitir que este indivíduo se desenvolva em suas possibilidades e potencialidades, considerando as características individuais de cada ser. Não devemos considerar que a diversidade é uma anomalia.

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