Características, fisiopatologia e tratamento da febre reumática

A febre reumática (FR) é uma complicação de uma infecção pelo estreptococo β hemolítico do grupo A, caracterizada por processo inflamatório transitório de diversos órgãos. Quanto ao mecanismo patogênico, ainda é pouco conhecido, porém dentre as teorias que surgiram para explicá-lo, a imunológica, apesar de não estar inteiramente esclarecida, é a mais aceita pelos autores, para os quais a FR é o resultado de uma resposta imune anormal do hospedeiro a uma infecção estreptocócica. O período de latência entre a infecção e o início da doença, associado ao fato de a FR ser rara antes dos 3 anos de idade, são evidências que falam a favor da teoria imunológica. Uma das maneiras de explicar como o indivíduo desenvolveria a doença seria a forte possibilidade de ocorrência de uma reação cruzada, ou seja, na qual o hospedeiro, por apresentar sequências antigênicas comuns entre determinadas estruturas de seus tecidos (como o cardíaco, articular ou do sistema nervoso central) e as do estreptococo, passaria a agredir o próprio organismo (PASSARELLI, 2001).
É uma doença que necessita de tratamento profilático prolongado, com aplicação dolorosa de medicação intramuscular, o que pode ocasionar distúrbios psicológicos frequentes e abandono de tratamento. Outro fator agravante é a presença da cardiopatia, que pode causar limitações funcionais e psicossociais, piorando a qualidade de vida do paciente (CARVALHO, 2009).
O tratamento da FR deve começar no momento em que a pediatra suspeita da doença. Tratamento da infecção estreptocócica. Anti-inflamatórios (hormonais e não hormonais), repouso, tratamento da coreia, profilaxia secundária. A droga de escolha para o tratamento da infecção estreptocócica é a penicilina G benzatina na dose de 600.000 U para as crianças com peso < 25 kg e 1.200.000 U para aquelas com peso ≥ 25 kg, sempre em dose única (HONCKENBERRY; WILSON; WINKELSTEIN, 2006).
A febre reumática tem mais chance de reaparecer em pessoas que não tomam as baixas doses de antibióticos continuamente, especialmente durante os primeiros 3 a 5 anos após o primeiro caso da doença. As complicações cardíacas podem ser graves, especialmente nas válvulas cardíacas, pode haver a ocorrência de arritmias, endocardites, pericardites, insuficiência cardíaca, entre outras complicações. A maneira mais importante de prevenir a febre reumática é tratar rapidamente a faringite estreptocócica e a escarlatina.
Referências
CARVALHO, Márcia F. C.; BLOCH, Katia V. and OLIVEIRA, Sheila K. F..Qualidade de vida de crianças e adolescentes portadores de febre reumática. J. Pediatr. (Rio J.)[online]. 2009, vol.85, n.5, pp. 438-442. ISSN 0021-7557. http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572009000500012.
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D.; WINKELSTEIN, M. L. WONG Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1303 p.
PASSARELLI, C, Len CA, Ultchak F, Terreri MT, Hilário MOE. Características epidemiológicas e clínicas da Febre Reumática nos últimos 10 anos. Rev Paul Ped, (suplemento): 34, 2001.
É uma doença que necessita de tratamento profilático prolongado, com aplicação dolorosa de medicação intramuscular, o que pode ocasionar distúrbios psicológicos frequentes e abandono de tratamento. Outro fator agravante é a presença da cardiopatia, que pode causar limitações funcionais e psicossociais, piorando a qualidade de vida do paciente (CARVALHO, 2009).
O tratamento da FR deve começar no momento em que a pediatra suspeita da doença. Tratamento da infecção estreptocócica. Anti-inflamatórios (hormonais e não hormonais), repouso, tratamento da coreia, profilaxia secundária. A droga de escolha para o tratamento da infecção estreptocócica é a penicilina G benzatina na dose de 600.000 U para as crianças com peso < 25 kg e 1.200.000 U para aquelas com peso ≥ 25 kg, sempre em dose única (HONCKENBERRY; WILSON; WINKELSTEIN, 2006).
A febre reumática tem mais chance de reaparecer em pessoas que não tomam as baixas doses de antibióticos continuamente, especialmente durante os primeiros 3 a 5 anos após o primeiro caso da doença. As complicações cardíacas podem ser graves, especialmente nas válvulas cardíacas, pode haver a ocorrência de arritmias, endocardites, pericardites, insuficiência cardíaca, entre outras complicações. A maneira mais importante de prevenir a febre reumática é tratar rapidamente a faringite estreptocócica e a escarlatina.
Referências
CARVALHO, Márcia F. C.; BLOCH, Katia V. and OLIVEIRA, Sheila K. F..Qualidade de vida de crianças e adolescentes portadores de febre reumática. J. Pediatr. (Rio J.)[online]. 2009, vol.85, n.5, pp. 438-442. ISSN 0021-7557. http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572009000500012.
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D.; WINKELSTEIN, M. L. WONG Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1303 p.
PASSARELLI, C, Len CA, Ultchak F, Terreri MT, Hilário MOE. Características epidemiológicas e clínicas da Febre Reumática nos últimos 10 anos. Rev Paul Ped, (suplemento): 34, 2001.

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Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande; Participante do Pró- Pet Saúde linha de ação prevenção do câncer de colo do útero e da mama, no período de janeiro a dezembro de 2014; e do programa de extensão intitulado Práticas em Saúde Sexual e Reprodutiva: a Educação como instrumento de Promoção em Saúde entre Adolescentes, n período de maio a dezembro de 2011.-
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