O ato de tecer é muito antigo, estima que o tear tenha sido inventado a mais de 6.000 anos, pois o homem começou a utilizar o conhecimento com a cestaria, utilizando fibras flexíveis como algodão, linho e lã, para começar a desenvolver vestimentas. Assim o homem, esticando estes fios, amarrados entre uma árvore e o próprio corpo, alternando a trama, improvisou o tear. E também temos as pinturas gregas que fala do tear de Circe e de Penélope, que nos mostra a utilização do tear na época da Guerra de Tróia.
E até acontecer à Revolução Industrial, a forma de tecer era manual, a partir do século XVIII, o curso da área Têxtil começou mudar. Pois a Revolução buscava alterar a forma da força humana, animal e natural pela força mecânica.
Quem foram os criadores?
E foi em 1733, que John Kay inventou a lançadeira volante, com isso aumentando a capacidade da produção, e isso acarretou uma escassez de fio.
Em 1764, James Hargeaves criou a Spinining Jenny, uma forma de produzir fios mais rápidos, porém esses fios eram de baixa qualidade.
Em 1769, Richard Arkwright inventou a Water Frame, que produzi fios grossos e utilizava a água para movimentar-se, tornando-a econômica.
Mas foi em 1779 que Samuel Crompton, uniu a Spinining Jenny e a Water Frame, dando a criação da Mule, que fabricava fios finos e resistentes.
Com isso fazendo que se sobre-se mais fios, do que as tecelagens davam conta de tecer, tendo em vista esse em 1785, Edmund Cartwright inventou o Tear Mecânico.
Cronograma histórico
Período Acontecimento 1733 Invenção da Lançadeira Volante, por John Kay 1760 Início da 1º etapa da Revolução Industrial 1764 Invenção da Spinining Jenny, por James Hargeaves 1768 Invenção da Máquina a Vapor, por James Watt 1769 Invenção da Water Frame, por Richard Arkwright 1779 Invenção da Mule, por Samuel Crompton 1850 Início da 2º etapa da Revolução Industrial e Término da 1° etapa 1885 Invenção do Tear Mecânico, por Edmund Cartwright 1900 Início da 3° etapa da Revolução Industrial e Término da 2º etapa
Após a invenção da máquina a vapor, surgiram os teares elétricos. E a área Têxtil foi pioneira também na criação de um sistema binário, através dos cartões perfurados que são usados nos teares que utilizam o sistema Jacquard. Com toda a estrutura dos teares iniciais, como abertura de cala, inserção de trama e a batida do pente.
No início do século XX, 1924, um dos teares mais modernos da época foi do inventor Sakichi Toyoda, o Tear Tipo-G Toyoda Automático (Type-G Toyoda Automatic Loom), que fazia a troca automática das lançadeiras.
E nesse mesmo século, as descobertas na área têxtil continuaram, mas o grande destaque foi de John C. Brooks, que de 1911 a 1921, que desenvolveu várias patentes de teares com inserção pneumática (jato de ar). Mas Brooks sempre se preocupou com a perfeição das ourelas e com as misturas das tramas, para obter um tecido perfeito. Porém seu tear sofreu várias críticas, mas sua ideia só foi aceita 50 anos depois tendo realizações plena, com a fabricação do tear Ruti-Te Strake L 5000, com larguras de 140 cm a 250 cm, usando jatos de ar múltiplos pela cala.
Mas foi em 1929, que H. Ballon inventou o tubo de sucção para aspirar a ponta da passagem, ao lado oposto da inserção da trama.
Porem em 1951 que se deu o desenvolvimento do tear jato de ar, e seu criador foi Maxbo, que apresentou um modelo que trabalhava a 350 batidas por minuto, sendo um tecido de 80 cm de largura.
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