Os organismos bentônicos

Os organismos bentônicos são definidos como espécies que vivem em relação íntima com o fundo (substrato), seja para fixar-se a ele, ou para perfurar, escavar e/ou caminhar sobre a superfície. O substrato pode ser consolidado (rochas, madeira, piers, etc.) ou inconsolidados (areia, lama, etc.). Os organismos bentônicos são compostos por macroalgas, microalgas e plantas aquáticas (fitobentos); animais e muitos protistas (zoobentos). Quanto ao tamanho os organismos bentônicos podem ser classificados em: (a) macrobentos (> 1,0 mm): animais visíveis a olho nu, como a maioria dos caranguejos, equinodermes, peixes bentônicos, etc.; (b) meiobentos (0,1 – 1,0 mm): animais que vivem permanentemente enterrados no sedimento, que livres, quer dentro de estruturas por eles construídas, ex: muitos moluscos e vermes; (c) microbentos (< 0,1 mm): animais microscópicos que se desenvolvem sobre o substrato, principalmente protistas.
Os organismos podem apresentar comportamentos tanto bentônicos quanto pelágicos, migrando entre os dois ambientes diariamente como ocorrem com crustáceos, moluscos e peixes. Tais migrações podem estar relacionadas com estratégias reprodutivas ou de alimentação. Estima-se que cerca de 70% dos invertebrados bentônicos possuem larvas planctônicas. O ambiente bentônico é amplamente dominado por organismos invertebrados, apesar de todos os filos estarem representados.
As importâncias dos organismos bentônicos são inúmeras:
• Cerca de 98% das espécies existentes nos oceanos e região costeira são bentônicas, desconsiderando-se os microorganismos (Kinne, 1982).
• Maricultura: espécies cultiváveis para alimentação humana e outros produtos como pérolas e ração animal (ex: mexilhão, ostras, camarão, vieiras, etc.);
• Organismos bentônicos são utilizados como indicadores em estudos de poluição marinha, pois acumulam substâncias em seus tecidos;
• São espécies alvos de pescarias (ex: camarão, vieira, abalone, etc.);
• Atrativos para mergulhos em recifes, costões rochosos, etc.;
• Extração de compostos químicos bioativos para produção de fármacos (ex: a substância AZT – utilizada no tratamento da AIDS foi extraída de uma esponja).
Os organismos bentônicos podem ser classificados quanto à sua posição no substrato em: (1) epibentônicos: vivem sobre o substrato; (2) endobentônicos: vivem no interior do substrato. Os organismos epibênticos subdividem-se em: (1.1) sésseis: organismos fixos sobre uma superfície sólida; (1.2) vágeis: organismos que possuem capacidade de se movimentar sobre o substrato. Já os organismos endobentônicos apresentam as seguintes estratégias: (2.1) cavadores: escavam substratos inconsolidados; (2.2) perfuradores: perfuram substratos duros. As formas de alimentação dos organismos bentônicos são muito diversas e são classificados em: suspensívoros (capturam partículas da coluna de água); comedores de depósitos; herbívoros (alimentam-se de algas e vegetais superiores); carnívoros; necrófagos (alimentam-se de restos de animais e vegetais mortos).
Nécton
O nécton marinho é composto por uma grande diversidade de animais (invertebrados e vertebrados) que possuem órgãos de locomoção capazes de permitir-lhes deslocamentos consideráveis no meio aquoso. Os moluscos cefalópodes (ex: lulas) são os únicos invertebrados que fazem parte deste grupo. A maior fração do nécton marinho é composta por peixes, porém grandes crustáceos, répteis, tartarugas, aves e os mamíferos marinhos são também incluídos no nécton.
Os organismos podem apresentar comportamentos tanto bentônicos quanto pelágicos, migrando entre os dois ambientes diariamente como ocorrem com crustáceos, moluscos e peixes. Tais migrações podem estar relacionadas com estratégias reprodutivas ou de alimentação. Estima-se que cerca de 70% dos invertebrados bentônicos possuem larvas planctônicas. O ambiente bentônico é amplamente dominado por organismos invertebrados, apesar de todos os filos estarem representados.
As importâncias dos organismos bentônicos são inúmeras:
• Cerca de 98% das espécies existentes nos oceanos e região costeira são bentônicas, desconsiderando-se os microorganismos (Kinne, 1982).
• Maricultura: espécies cultiváveis para alimentação humana e outros produtos como pérolas e ração animal (ex: mexilhão, ostras, camarão, vieiras, etc.);
• Organismos bentônicos são utilizados como indicadores em estudos de poluição marinha, pois acumulam substâncias em seus tecidos;
• São espécies alvos de pescarias (ex: camarão, vieira, abalone, etc.);
• Atrativos para mergulhos em recifes, costões rochosos, etc.;
• Extração de compostos químicos bioativos para produção de fármacos (ex: a substância AZT – utilizada no tratamento da AIDS foi extraída de uma esponja).
Os organismos bentônicos podem ser classificados quanto à sua posição no substrato em: (1) epibentônicos: vivem sobre o substrato; (2) endobentônicos: vivem no interior do substrato. Os organismos epibênticos subdividem-se em: (1.1) sésseis: organismos fixos sobre uma superfície sólida; (1.2) vágeis: organismos que possuem capacidade de se movimentar sobre o substrato. Já os organismos endobentônicos apresentam as seguintes estratégias: (2.1) cavadores: escavam substratos inconsolidados; (2.2) perfuradores: perfuram substratos duros. As formas de alimentação dos organismos bentônicos são muito diversas e são classificados em: suspensívoros (capturam partículas da coluna de água); comedores de depósitos; herbívoros (alimentam-se de algas e vegetais superiores); carnívoros; necrófagos (alimentam-se de restos de animais e vegetais mortos).
Nécton
O nécton marinho é composto por uma grande diversidade de animais (invertebrados e vertebrados) que possuem órgãos de locomoção capazes de permitir-lhes deslocamentos consideráveis no meio aquoso. Os moluscos cefalópodes (ex: lulas) são os únicos invertebrados que fazem parte deste grupo. A maior fração do nécton marinho é composta por peixes, porém grandes crustáceos, répteis, tartarugas, aves e os mamíferos marinhos são também incluídos no nécton.

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